Desde a saída de Cuca, que fez sua última partida no comando do Palmeiras em duelo contra o Bahia, no Pacaembu, os centroavantes do Palmeiras cresceram muito de produção. Cuca prezava muito pela presença de um centroavante participativo, de muita mobilidade e que principalmente, fosse agressivo na marcação sobre a saída de bola adversária.
No início de sua segunda passagem, ele esboçou depositar as fichas em Borja, mas o colombiano fez poucos jogos sendo titular e logo foi para o banco. Cuca pediu a contratação de Deyverson, por entender que o centroavante com passagem pelo futebol espanhol tinha características semelhantes as de Gabriel Jesus, diamante lapidado por Cuca na última temporada e que era peça fundamental no esquema do Palmeiras campeão brasileiro de 2016.
O Palmeiras investiu R$18 milhões na vinda de Deyverson, que fez bons jogos após sua chegada, mas logo teve significativa queda técnica, e a desconfiança da torcida em cima o camisa 16 ficou evidente.
Com Alberto Valentim, o panorama é outro. O centroavante camisa 9, Miguel Borja, tem 3 gols em 5 jogos no comando do treinador interino, com uma média de 0,6 gol por jogo. Enquanto Deyverson, fez 4 gols em 5 jogos sob o comando de Valentim, atingindo uma média de 0,8 gol por jogo. Fazendo uma comparação com Gabriel Jesus, a média de gols dos atuais centroavantes no comando de Valentim é bem superior a de Gabriel Jesus, que saiu do alviverde com a média de 0,33 gol por jogo.
É claro que ainda é cedo para afirmar que Deyverson e Borja atingirão o nível de Gabriel Jesus, mas há de se ressaltar a evolução de ambos nas últimas partidas, mérito do treinador interino que taticamente, não exige tanto dos centroavantes no que se diz respeito a marcação sobre os zagueiros igual era com Cuca, e faz o time jogar em função das referências que atuam dentro da área.
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